Com tetra, Mello conquista seu 13º challenger

Rubens Chiri/Divulgação Mello se mantém entre os top 80 do ranking

São Paulo (SP) - Na primeira final totalmente brasileira em cinco anos, o campineiro Ricardo Mello conquistou o tetracampeonato no Aberto de São Paulo, o terceiro consecutivo, ao derrotar com facilidade a grande revelação da semana, o também paulista Rafael Camilo, por 6/2 e 6/1, em jogo de 80 minutos.

Mello assim mantém sua posição entre os 80 melhores do ranking, já que defendeu 110 dos 125 pontos que marcou no ano passado (o torneio diminuiu a premiação). Agora, seu desafio é o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano, em que tem vaga garantida na chave principal. Camilo, de 20 anos e que saiu do qualificatório, deve saltar 120 posições no ranking e se aproximar do 310º posto.

O cabeça 1 do Aberto, que uma hora antes da final precisou ir à quadra para, em quatro minutos, completar a semifinal  da véspera diante do argentino Federico del Bonis, impôs toda sua experiência contra Camilo. Sempre um jogador muito regular e agressivo no piso sintético, o campineiro obteve uma quebra logo no segundo game da partida e com isso deixou o adversário sempre sob pressão.

Camilo só conseguiu se soltar após marcar o primeiro game, mas com apenas 44% de acerto do primeiro serviço acabou sendo presa fácil para Mello. Na segunda série, o equilíbrio também durou pouco e Camilo perdeu o saque no quarto game, com erros não-forçados. Só conseguiu então evitar três match-points antes de ver Mello comemorar muito outra conquista.

Com o 13º troféu de challenger na carreira - agora apenas um atrás do recordista nacional Marcos Daniel -, Mello fatura US$ 14.400, enquanto Camilo leva US$ 8.480.